Assembleia de Deus

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sábado, 8 de março de 2014

Porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios (1 Coríntios 14.2)





O que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém entende, e em espírito fala mistérios(1 Coríntios 14.2).Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.(ACF).


 Duplo milagre.Essas línguas não eram da Terra.A palavra "línguas",no ersículo 3 e 4 , é Grego: γλωσσα [glôssa.Mas o vocábulo "língua", nos versos 6 e 8, é Grego: διαλεκτος [dialektos. O que significa? Que o milagre foi duplo: os discípulos falaram línguas desconhecidas (glossa), e cada  representante dessas 17 nações  ouvia-os em sua própria língua(dialektos).  
Língua estranha não é o mesmo que língua estrangeira, qual há sempre quem possa entender,mas línguas estranhas só compreende quem o Espírito Santo revelar.Disse o apóstolo Paulo :" Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens,senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.

Comparar a "glossolalia" com um idioma vernáculo é desproposital. Os textos sagrados se referem a ela também como "hetero glossa":outras línguas (At 2.4), "línguas estranhas" (1 Cor 14.2), incompreensível aos homens, e se aceitarmos 1 Coríntios 13.1, como "língua dos anjos" em contraposição à língua dos homens.
Isso subtende-se tratar-se não só de uma língua conhecida, mas de uma "língua" não vernácula, de maneira que sujeitá-la à análise de um idioma humano é totalmente inútil.
2ª - Paulo diz "fala a Deus... em Espírito fala de mistérios" (1 Cor 14.2). Ora "falar com Deus" é o conceito básico de oração. E em oração, poucas palavras fazem sentido. Em oração, "gemidos inexprimíveis" tornam-se significativos para o Pai (Rm 8.26).
Exemplo prático.John L. Sherill, em seu livro Eles falam em Outras línguas,pp153-155, afirma que apresentou  a seis lingüistas(três deles da Universidade de Colúmbia)fitas de vozes de pessoas que falavam em línguas, que ele gravou em cultos pentecostais.Um deles era técnico no estudo e estruturas lingüísticas.Ao ouvirem essas fitas , não puderam identificar coisa alguma dessas línguas.Disseram que eram línguas estruturadas , embora  não as identificassem.


A  Bíblia de Estudo Pentecostal  traz o seguinte estudo doutrinário:

 A preposição “com” é a partícula grega  en , que pode ser traduzida como “em” ou “com”. Da mesma forma, “batizados com água” pode ser traduzido “batizados em água”. Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no Espírito Santo. A respeito do batismo no Espírito Santo, a Palavra de Deus ensina o seguinte:
 (1) O batismo no Espírito é para todos que professam sua fé em Cristo; que nasceram de novo, e, assim, receberam o Espírito Santo para neles habitar.
 (2) Um dos alvos principais de Cristo na sua missão terrena foi batizar seu povo no Espírito (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no Espírito Santo e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4,5,8).
 (3) O batismo no Espírito Santo é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do Espírito é distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo Espírito, assim também o batismo no Espírito complementa a obra regeneradora e santificadora do Espírito. No mesmo dia em que Jesus ressuscitou, Ele assoprou sobre seus discípulos e disse: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20.22), indicando que a regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse que também deviam ser “revestidos de poder” pelo Espírito Santo (Lc 24.49; cf. At 1.5,8). Portanto, este batismo é uma experiência subseqüente à regeneração (At 11.17; At 19.6).


Um só sinal fazia parte do batismo pentecostal. Todos os que foram cheios do Espírito Santo começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Isso quer dizer que faziam uso das suas línguas, dos seus músculos.

Falavam. Mas as palavras não brotavam das suas mentes ou do seu pensamento. O Espírito lhes concedia que falassem, e expressavam as palavras com ousadia, em voz alta, e com unção e poder.

Isso é interpretado de várias maneiras. Alguns se detêm no versículo 8 ("Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?") e supõem que todos os discípulos falaram em sua língua materna, aramaico, e que se tratava de um milagre de audição ao invés de fala. Mas os dois versículos anteriores são muito claros. Cada um os ouvia falar na sua própria língua, sem o sotaque galileu. Como isso foi possível?


Uma análise do original grego  ajuda-nos a compreender o texto em apreço:

Houve um  duplo milagre.Essa línguas não eram da Terra.A palavra “línguas” , nos versículos 6.8, é dialektos,(διάλεκτος). O que  isso significa? Que  o milagre foi duplo : Os discípulos falaram línguas desconhecidas(glossa-γλσσα), e cada  representante  dessas 17 nações ouvi-os em sua própria  língua( dialetos-διάλεκτος).
Língua do céu . Língua estranha não é mesma coisa  que língua estrangeira, a qual  há sempre quem possa  entender, mas língua estranha só compreende quem o Espírito Santo revelar. Disse os apóstolos Paulo: “Porque o que falam língua(γλσσα)estranha não fala aos homens,senão senão a Deus;porque ninguém o entende, e em fala de mistério”(ICo 14.2)
Portanto,os discípulos falavam em línguas desconhecidas(Glossa), que o Espírito Santo interpretava nos ouvidos de cada um dos ouvintes em sua própria língua(dialetos)
 Esse fato testemunhou a universalidade do dom e da unidade da Igreja.
Outro equívoco é a suposição de que essas línguas eram propícias para a pregação e o ensino do Evangelho, a fim de favorecer sua rápida disseminação. Mas não há evidência de semelhante emprego de línguas. Teria sido útil para Paulo em Listra, onde ele não entendia o idioma, e tinha de pregar e ensinar em grego (Atos 14.11-18).

No dia de Pentecoste, o falar em outras línguas realmente atraiu a multidão, mas o que foi ouvido não consistia em discursos nem pregações. Tratava-se, pois, das grandezas (obras grandiosas, magníficas, sublimes) de Deus. É possível que houvesse exclamações delouvor, dirigidas a Deus. Certamente era adoração, e não pregação. Se fosse pregação, teria levado à salvação de pelo menos alguns (1 Coríntios 1.21). Mas ninguém foi salvo por causa das línguas.

Pelo contrário, as pessoas se maravilhavam (ficaram atônitas) e em suspense (perplexas, sem jeito), totalmente sem compreender de que se tratava (2.12). Entendiam o significado das palavras, mas não o propósito. Ficaram confusas com o que ouviram.

Outros começaram a zombar, dizendo que os que falavam (homens e mulheres)estavam cheios de vinho (não suco de uva, mas de um vinho inebriante, feito de uva doce).

O alvo da zombaria deles era o que ouviam. Há quem fala bastante, e em voz alta, quando bebe. Não devemos, no entanto, supor que havia algum tipo de frenesi que caracterizava a devassidão das bebedeiras pagas. Os 120 mantinham pleno controle das suas faculdades.
Sua emoção principal ainda era alegria. E todos pararam de falar, quando os apóstolos se puseram de pé.

A medida que os 120 falavam em línguas, a zombaria aumentava; por isso, Pedro levanta-se e começa a falar (2.15). À proporção que a multidão crescia, ficou mais difícil distinguir cada idioma. É possível, também, que muitos, os quais se ajuntaram à multidão, não estavam perto de quem falava um idioma que lhes era compreensível. Com a confusão,cessaram-se as línguas, uma bênção para os cristãos, um sinal para os incrédulos, mas não realizaram, nem poderiam realizar, a obra do Espírito Santo, a de convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Até esse momento, somente os cristãos haviam recebido a plenitude. O Espírito Santo, que os levou a glorificar a Deus em outras línguas, revelou-lhes as verdades aos seus corações, de modo que sua alegria e emoção brotavam de uma renovada apreciação de Deus e de Cristo.

A obra do Espírito Santo, de convencer o mundo, começou quando Pedro se colocou em pé e falou. O que proferiu não foi um sermão. Ele não o estudou, nem se preparou, nem fez três divisões em sua preleção. "Levantou a voz" traduz o mesmo verbo que é usado em 2.4, quando o Espírito Santo concedia que falassem em línguas. Desta vez, porém, o Espírito Santo usou Pedro em seu próprio idioma, o aramaico, que a multidão entendia. Em outras palavras, em vez de um sermão, era a manifestação do dom de profecia (1 Coríntios 12.10; 14.3). Os 120 glorificavam a Deus a respeito das suas obras. Porém, Pedro falava aos homens para edificação e exortação (Atos 2.40).
P.S Benny Himm, Morris ,Mike Murdock são newpentecostais e não são aceitos nas AD do Brasil nem nas dos Estados Unidos

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